Os melhores livros de autoajuda

Por: redação 22/11/2021 10 min
Melhores livros de autoajuda

Quando estamos em dias ruins é para os braços das pessoas mais próximas para quem corremos. Contudo, nem sempre estamos dispostos a desabafar nossos defeitos para eles. Além do mais, por vezes, é necessário um puxãozinho de orelha, algumas verdades nua e crua e conselhos profissionais para melhorarmos. Por isso, os livros de autoajuda ganham cada vez mais espaço nos corações dos leitores em torno do mundo. 

No entanto, é necessário conhecer uma prévia de seu conteúdo para encontrar o ou os ideais para você. Por essa razão, separamos alguns dos melhores títulos do gênero para você!

A coragem de ser imperfeito

A coragem de ser imperfeito

Cotidianamente, revistas, comerciais e até mesmo seu feed do Instagram, apresentam pessoas estética e monetariamente, aparentemente, perfeitas. Em um mundo onde estamos constantemente nos comparando a estas e outras pessoas, é sim, necessário ter coragem para admitir suas falhas. É sobre essa vulnerabilidade, a do medo de ser você mesmo, que a autora Brené Brown fala em “A coragem de ser imperfeito”.

O livro, ao contrário do que se espera, não lhe ensina apenas a ver o lado positivo das coisas. A coragem de ser imperfeito tenta passar ao leitor que o copo “meio vazio” é necessário para que ele esteja meio cheio. Isto, porque os sentimentos ruins são necessários para a apreciação dos bons. Parafraseando Brené Brown, quando você foge de emoções como medo, mágoa e decepção, você também se fecha para o amor, a criatividade e a aceitação.

Muito além de incentivar a admissão de nossas imperfeições e encorajar os leitores a mergulhar de cabeça na vida e em sua infinidade de momentos marcantes, a autora apresenta sua visão da sociedade, mesmo indiretamente, julgadora. Além de, como um digno livro de auto ajuda, dar dicas de como lidar com ela e aceitar também as imperfeições do outro.

A sutil arte de ligar o f*da-se

A sutil arte de ligar o foda-se

Quanta importância você dá às pequenas e grandes ações? Devido ao título do livro é de se esperar um grande incentivo para resposta ser “nenhuma, f*oda-se”. Contudo, este divergente da finalidade das páginas escritas por Mark Mason. Na verdade, o título poderia ser “a sutil arte de dar atenção ao que realmente importa”, porque esse é um dos principais aprendizados gerados ao longo das 221 páginas.

A sútil arte de ligar o foda-se retrata de modo realista e sem disfarces, como, por vezes, precisamos chegar ao fundo do poço para dar notar o que realmente importa. A partir de exemplos simples, banhados em verdades nua e crua da vida, o autor lança por terra a ideia de que livros de autoajuda necessitam exaltar o ego do leitor para, de fato, o ajudar.

Talvez por ter uma fala tão sincera o livro tenha encabeçado a lista de mais vendidos durante diversas semanas, ganhando inclusive, uma continuação, tamanho o sucesso. Porque, no fim das contas, as vezes, tudo que se precisa ouvir para nos fazer levantar, são alguns puxões de orelha e palavras de tamanha sinceridade, que nos façam sentir que o autor está do nosso lado no sofá.

O poder do agora

O poder do agora

Mais um livro destoante dos convencionais do gênero de auto ajuda. No entanto, enquanto a sútil arte de ligar o foda-se tem seu diferencial na verdade nua e crua, O poder do agora tem o seu no modo de escrita. O livro é escrito em formas de perguntas, estas criadas com base em questões abordadas pelo público de seminários feitos por Eckhart Tolle.

Uma das abordagens dentro das páginas de Tolle, é a conexão com o divino e o material. No entanto, não é forçado ao leitor uma crença religiosa, apenas o levantamento da questão de quanto nos ligamos em demasio com objetos materiais ao invés de sentimentos, como, no caso abordado, as divindades além do plano físico.

De acordo com o autor, temos a tendência de viver no ontem e no amanhã, sendo o agora desfocado de nossos interesses centrais. A partir disso, a abordagem se torna densa, forçado sobre o leitor o anseio por repensar seu cotidiano. Talvez por isso, diversos leitores, assim como o próprio Tolle, aconselhem uma leitura pausada. O poder do agora não é um livro para ser devorado, mas para ser absorvido. 

O milagre da manhã

O milagre da manhã

Com objetivo semelhante ao “Poder do agora”, o livro nos trás a importância de apreciar o hoje, os pequenos momentos além dos planos futuros. Em contrapartida, o Hal Elrod, admite que os seres humanos nascem com tendência nata para planejar o futuro e sonhar melhoria em todas as áreas da vida. Desde emprego até a vida amorosa, amizades e moradia.

Contudo, o livro vem para ressaltar que isto não o impede de apreciar o hoje em suas pequenas formas e usá-lo para incentivar o amanhã. O próprio autor, ao narrar sua história, ao menos um trecho dela, diz usar o milagre da manhã para impulsionar sua vida. Isto nada mais é, do que, começar o dia vendo além de seus medos. Impulsionando-se a correr riscos em troca de algo maior, como aquele velho ditado “o não você já tem”.

Além disso, o livro também ressalta a importância de não se contentar, como o contentamento faz a estagnação. Afinal, quanto mais alto sonhar, mais alto tem chances de chegar. Este, é um livro para incentivar os sonhos e incentivar os leitores a continuar voando.

Como fazer amigos e influenciar pessoas

Como fazer amigos e influenciar pessoas

Eis algo fácil para alguns e deveras difícil para outros: Conseguir se relacionar com as pessoas. Sejam elas conhecidas ou estranhas. 

É justamente sobre isso que se trata o Bestseller de Dale Carnegie, que apesar de ter sido lançado no milénio passado, em 1937, ainda é real e condizente com nossos laços interpessoais.

Um dos enfoques do livro de Dale é, resumidamente, a empatia. Sendo o segredo para conseguir se relacionar bem com o outro, se colocar no lugar dele. A partir disso, de acordo com a teoria do autor, suas críticas e julgamentos se tornariam diminutos com relação as outras pessoas e consequentemente, teria melhores relações com elas.

Além disso, o livro também possui uma série de técnicas para serem aplicadas em nosso cotidiano. Todas com a intenção de nos aproximar mais das pessoas a nossa volta, criar laços e até mesmo as influenciar.

Este, como legítimo livro de autoajuda, merece ser lido e relido, além de marcado e vivenciado em seu cotidiano.

Seja foda!

Seja foda

O título por si só é um belo resumo da obra. Apesar de diversas pessoas intitularem o livro como voltado ao empreendedorismo, a obra de Caio Carneiro tem intuito de levar o leitor ao sucesso pessoal, além do profissional. Contudo, para seus ensinamentos, as bases para metáforas realmente são as financeiras, mas especificamente, seu sucesso nela.

Retratado com realidade, as páginas discorrem sobre o individualismo de sentimentos no sucesso. Como cada pessoa sente algo diferente ao, enfim, alcançar o sucesso, dependente de como foi sua caminhada até o topo. Afinal, ao passar por cima de seus próprios valores, o sucesso terá um gosto menos especial.

Este é um livro para além de ser lido, ser vivenciado. Ele não lhe ensina técnicas para alcançar seus objetivos, ou como ser um melhor empreendedor. Do contrário, o autor leva o leitor a uma jornada de autoconhecimento, onde, por meio da narrativa de suas próprias experiencias nos faz repensar sobre as nossas.

A coragem de não agradar

Com pegada filosófica, o livro A coragem de não agradar destoa do esperado, algo semelhante a “A coragem de ser imperfeito” ou demais livros de autoajuda. Este, é perpassado por narrativa entre o diálogo de cinco dias entre duas pessoas; um jovem frustrado e um filósofo inspirado nas ideias de Alfred Adler (personagem pilar da filosofia). As falas são dispostas quase como texto teatral, onde, ao invés de travessões, são os nomes seguidos das falas. 

No entanto, justamente estes detalhes, responsáveis pelo pé atrás de alguns leitores, são as razões por tornar o livro melhor e integrante desta lista. Isto, porque seus diálogos tornam a leitura fluída, fácil e ainda assim, cheia de conteúdo e trechos para frisar.

Dentre as conversas de cinco noites, o jovem, como legítimo teimoso, tenta contradizer os ideais do filosofo. Contudo, com paciência, as falas e o jovem se aprofundam e imergem nos debates de autoaceitação, capacidade de mudar, sentimento de comunidade, conflitos, relações interpessoais, divisão de tarefas da vida e várias outras questões interessantes. Igualmente, o leitor é levado a pensar juntos personagens, para além de cinco noites.

Minuto de sabedoria

Talvez você, ache irônico o comum “Minuto de sabedoria” estar na lista. Afinal, ele é quase um bloco de notas a se abrir nos dias ruins, colher uma mensagem boa e depois esquecê-lo novamente, sem jamais parar para o ler por inteiro. Contudo, voltemos ao ponto “abrir quando está mal”. Sim, leitores, este é um livro legítimo livro de autoajuda.

Para os que desconhecem, Minuto de Sabedoria, geralmente é vendido no tamanho de livros do bolso, justamente com a intenção de permitir a seus leitores o levarem consigo para todo lugar. Cada uma de suas páginas possui uma mensagem positiva diferente, por tanto, alguns optam por o ler aleatoriamente, abrindo uma página ao acaso, principalmente nos dias ruins.

Contudo, se engana quem pensa se tratar apenas de ensinos positivistas. Alguns de seus trechos retratam ensinos concisos, mergulhados em verdades nua e crua, deixando de lado palavras bonitas e amaciamento de egos. Talvez, por isso, por sua sinceridade, o livro faça tanto sucesso ao redor do globo.

O fim da procrastinação

Eis um livro perfeito para a quarentena. Um momento no qual a preguiça, de fato, nos toma e impede grande produtividade. Com certeza, você já finalizou um dia, o analisou e se arrependeu do pouco feito, correto? Então, este livro é perfeito para te auxiliar nessa fase.

Sem procrastinações no assunto, o livro é objetivo, direto ao ponto na hora de auxiliar o leitor a alcançar o fim da enrolação e subsequentemente, do estresse e prazos de entrega atrasados. Por meio de dicas fáceis de serem praticadas no cotidiano e exercícios teoricamente rápidos e práticos, o bestseller leva o leitor a tão esperada produtividade diária.

Outro ponto positivo do livro, é a inexistência de julgamento por parte de Peter Ludwing. Ele apenas retrata métodos para melhorar, ao invés de impor mais peso sobre o ombro dos procrastinadores. Afinal, como o próprio autor retrata no livro, nada de pode fazer com o passado, apenas com o agora.

Quem mexeu no meu queijo?

De leitura fácil, leve e até mesmo descontraída, o livro fala sobre mudanças. Mais especificamente, como as pessoas lidam com ela. Contudo, a leveza da leitura se faz, devido ao livro ser narrado em forma de fábula.

No decorrer da narrativa, o queijo (metáfora para nossos objetivos) desaparece, causando confusão em meio ao ratos. Contudo, de modo interessante, cada um deles, assim como nós, reage de forma diferente, desde o caos até apenas a inércia. 

O modo delicado, apesar de realístico em suas entrelinhas, encanta diversos leitores em torno do mundo, ao levá-los a pensar em suas próprias experiencias por meio de uma história simples, mas de deliciosa leitura.

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